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Henrique Antônio Bartsch (1951-2011) Músico e biógrafo de Rita Lee ESTÊVÃO BERTONIDE SÃO PAULO "Minha formação foi tão influenciada por eles que, de tão admirador que era -e ainda sou-, acabei adquirindo uma guitarra leiloada pelo grupo, em 1972", contou certa vez em entrevista o músico Henrique Antônio Bartsch. Referia-se aos Mutantes. Ribeirão-pretano, formou-se em engenharia na USP de São Carlos, no fim dos anos 70. Mas exerceu muito pouco a profissão, conta a família. Neto de um dos fundadores da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, no interior de SP, foi se dedicar à música, na qual se iniciara aos 15. Além de guitarra, tocava teclado. Sua primeira banda, nos anos 60 e 70, chamava-se Grupo 17. Em 1978, com o amigo Johnny Oliveira, criou o Grupo Nós, conjunto que integrou até o fim da vida. O instrumento que o músico comprou em 1972 é a lendária Guitarra de Ouro, construída por Cláudio César Dias Baptista, irmão de Sérgio e Arnaldo, dos Mutantes, e que contém uma placa amaldiçoando quem a desrespeitar. De Rita Lee, ex-integrante do grupo, Henrique ficou amigo no fim da década de 90, após trocar mensagens com a cantora pela internet. Em 2006, publicou pela Panda Books "Rita Lee Mora ao Lado: Uma Biografia Alucinada da Rainha do Rock", com um pouco de ficção. Seu grande passatempo era leitura, como conta a mulher, Débora, que o descreve como engraçado e piadista. No ano passado, o parceiro de fundação da banda morreu. Henrique, 60, não resistiu na sexta a uma cardiopatia. Seu filho Caetano e o filho de Johnny, Rafael, estão levando a banda adiante. Ele teve quatro filhos. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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