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Paulista 120

Avenida faz aniversário e não para de mudar de cara; eixo financeiro é também agora um centro comercial

GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO

Primeiro, rua de terra repleta de casarões. Depois, eixo financeiro com seus edifícios empresariais. Por fim, uma mistura de bancos, lojas populares e centros culturais, com um vaivém de 1,5 milhão de pessoas por dia.

Aos 120 anos, completados hoje, a avenida Paulista não para de mudar.

Inaugurada em 8 de dezembro de 1891 como um loteamento privado da elite paulista, virou o símbolo da cidade. E isso não muda.

"O lado residencial da Paulista está em decadência desde 1990. A avenida continua sendo um forte eixo bancário, mas as novas lojas mostram que a avenida virou um ponto de comércio popular. É visível", resume Nestor Goulart Reis, professor da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP).

A avenida mais famosa do Estado também é palco preferencial de grandes eventos e protestos, das mais variadas tribos. Dos casarões do século 19, quase nada sobrou.

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