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Ricardo Alberto Moreira De Mesquita (1955-2011)

Diagramador e historiador de SC

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Para Ricardo Alberto Moreira de Mesquita, muita coisa ainda precisava ser dita sobre a história de Florianópolis. Por isso, quando voltou a viver na capital catarinense, onde nascera, decidiu escrever um livro sobre a cidade.

O trabalho "Mercado - Do Mané ao Turista" saiu em 2002 e lhe abriu as portas para integrar o Instituto Geográfico e Histórico do Estado.

Filho de um advogado, Ricardo estudou arquitetura, mas não concluiu. Veio a São Paulo, onde trabalhou num escritório de arquitetura, até conseguir emprego nesta Folha, como diagramador.

Como lembra a mulher, Verlaine, o marido tinha o livro "Primeira Página", que reúne as capas mais importantes da Folha de S.Paulo desde sua fundação, em 1921, com seis páginas marcadas -são as que ele desenhou.

Uma delas, de 6 de junho de 1989, trazia a famosa imagem do rapaz chinês impedindo a passagem de tanques numa avenida de Pequim.

Depois de ter passado também pelo "Jornal da Tarde", na capital paulista, voltou para sua cidade nos anos 90.

No "Diário Catarinense", conheceu a atual mulher, com quem tinha uma empresa de editoração, a SC Press.

Ganhou prêmio com um conto e lançou "Contos para Comer" (2003), com 36 textos relacionados a receitas e prefácio de Moacyr Sclyar.

Era da Academia Desterrense de Letras. Atualmente, preparava uma obra sobre a ponte Hercílio Luz e terminava a faculdade de história.

Foi presidente da Associação dos Amigos da Biblioteca de SC, que informatizou.

Morreu na sexta (2), aos 56, após um infarto. Deixa filho.

coluna.obituario@uol.com.br

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