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Livro narra histórias de gatinhos "sobreviventes"

Karime Xavier/Folhapress
Gato Ozzy, que teve sua história narrada em livro, com sua dona, Susan Yamamoto
Gato Ozzy, que teve sua história narrada em livro, com sua dona, Susan Yamamoto

DE SÃO PAULO

Aos sete dias de vida, o gatinho vira-lata Ozzy foi achado no lixo de um condomínio em São Paulo. Ele não conseguia miar nem se mexer. Alguém achou que estivesse morto e o jogou fora.

Sorte a dele que a dupla Susan Yamamoto e Juliana Bussab, fundadoras da ONG AUG (Adote um Gatinho), havia sido chamada para resgatar a ninhada que uma gata tinha tido no jardim do condomínio. Acharam Ozzy, um dos filhotes, inerte no latão.

Susan conta que sua desconfiança -e a de alguns moradores- é que os gatinhos recém-nascidos tivessem virado brinquedo nas mãos das crianças, que os arremessavam contra a parede.

A travessura rendeu a Ozzy uma lesão no cérebro, que afeta sua visão, sua capacidade de equilíbrio e algumas habilidades motoras.

Segundo Susan, o gato levou um ano para aprender a usar a caixa de areia e andar.

Mas Ozzy, que hoje tem cinco anos, é um exemplo de superação, diz Susan. "Ele é todo tortinho, mas saudável e feliz. Do jeito dele, mas feliz."

A história de Ozzy é uma das 12 sobre felinos salvos de situações de risco narradas por Susan e Juliana em "Gatos Sortudos - Histórias Emocionantes de Bichanos Resgatados", da Livros de Safra, que será lançado hoje em SP.

De acordo com Juliana, o objetivo do livro é desmistificar 12 crenças populares sobre gatos. No caso de Ozzy, a ideia era mostrar que gato não é brinquedo.

Outra lenda posta em xeque no livro é a de que gatos caem sempre em pé. O exemplo usado é o de Chica, que caiu de uma janela do quinto andar e ficou paraplégica.

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