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Favela foi campo de batalha do crime organizado

DO RIO

Desde 1990, cinco governadores sonharam em levar a paz à favela da Rocinha.

O que se viu, no entanto, foi a importância da favela crescer para o tráfico.

Em 1995, a facção criminosa Comando Vermelho passou a usá-la para distribuir drogas para toda a zona sul, o que alçou Denir Leandro da Silva, o Dênis da Rocinha, a chefe do CV.

Com sua morte na prisão, em 2001, abriu-se a disputa entre Luciano Barbosa da Silva, o Lulu, e Eduíno Eustáquio de Araújo, o Dudu.

Na Páscoa de 2004, uma invasão levou pânico à cidade. Três pessoas foram mortas na tentativa de Dudu de tirar Lulu do comando. O Bope invadiu a favela e Lulu morreu. Seis meses depois, Dudu foi preso.

Abriu-se nova disputa, entre Eugênio Santos Costa, o Lion, do CV, e Erismar Rodrigues, o Bem-te-vi, que se associou à ADA (Amigo dos Amigos). Bem-te-vi tomou toda a favela, mas, em 2005, foi morto pela polícia.

A nova disputa foi resolvida rapidamente. Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, passou a chefiar todo o tráfico ali, o que fortaleceu a ADA. Em seis anos, patrocinou assistencialismo, festas e bailes funk.

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