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Alunos protestam de novo contra PM no campus

Polícia diz que chegada de base móvel, prevista para ontem, ficou para 'os próximos dias'

DE SÃO PAULO

Estudantes em greve da USP realizaram ontem uma passeata na Cidade Universitária, zona oeste paulistana.
O grupo de cerca de 200 pessoas protestou contra a presença da PM no campus.
A greve de alunos foi decretada na semana passada, após a desocupação da reitoria -a adesão é minoritária.
O protesto saiu da reitoria, onde havia quatro carros da polícia. Depois, passou por outras unidades, incluindo a FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contablidade), contrária à greve. Nesse momento, os grevistas gritaram: "Que vergonha achar que a greve é por causa da maconha".
A crise da USP foi deflagrada após três alunos serem pegos com maconha no campus. Colegas tentaram impedir a prisão. Houve confronto. Os grevistas dizem que a tensão com a PM era anterior, causada por abordagens consideradas "intimidadoras".
Estudantes queriam realizar ontem uma reunião com o reitor João Grandino Rodas a fim de discutir a segurança no campus. O DCE (Diretório Central dos Estudantes) enviou o convite ao reitor durante o feriado prolongado.
Em nota, a reitoria disse ter recebido o convite, por e-mail, apenas às 19h42 de ontem, motivo pelo qual Rodas não poderia comparecer.
A reitoria disse que Rodas concorda em "receber grupo de delegados para conversar (...) em local e hora a serem mutuamente acordados".

BASE MÓVEL
Inicialmente programada para ontem, a chegada da base móvel da PM à Cidade Universitária foi adiada. Segundo a corporação, ainda são necessários alguns ajustes. Ela deve chegar ao campus só "nos próximos dias".
Será a primeira base da PM na USP, a partir de convênio assinado em setembro.

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