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Instituições defendem prática de divulgação
DA REPORTAGEM LOCAL
Os cursinhos ouvidos pela
Folha defendem suas práticas.
"Os colégios são uma extensão da metodologia do Anglo.
São nossos parceiros. Daí que a
gente entende que é como se
estivéssemos lá", diz o gerente
de marketing do Anglo, Antonio Joaquim da Silva Filho, sobre o fato de incorporar à sua
conta alunos de colégios que
recebem material didático do
sistema de ensino.
Já o CPV, que dá como aprovados alunos que ainda não o
foram, afirmou tratar-se de estimativa baseada no que já
aconteceu -no caso, a lista de
espera da FGV do ano passado.
O Objetivo não respondeu às
perguntas feitas pela reportagem. A empresa não disse como chegou ao número de
54.215 aprovações nem onde
foram aprovados os 348 alunos
da rede que afirma terem sido
classificados em primeiro lugar. Afirmou apenas que deixou de publicar relação nominal de aprovações a partir de
2002, "atendendo a pais e alunos" que pediam para preservar seus nomes.
Procurado, o Etapa diz que
pediu que um ex-aluno seu retirasse o nome da lista de aprovados do Poliedro por questão
de bom senso. O rapaz havia estudado três anos no Etapa, afirmou o cursinho. O Etapa é o
único a não divulgar índices de
aprovados.
"A divulgação dos dados não
tem sido uma prática correta
entre os cursinhos. O total de
aprovados ultrapassa as vagas
disponíveis nas universidades
públicas", afirmou a assessoria
de imprensa do cursinho.
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