São Paulo, segunda-feira, 01 de março de 2010

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Instituições defendem prática de divulgação

DA REPORTAGEM LOCAL

Os cursinhos ouvidos pela Folha defendem suas práticas.
"Os colégios são uma extensão da metodologia do Anglo. São nossos parceiros. Daí que a gente entende que é como se estivéssemos lá", diz o gerente de marketing do Anglo, Antonio Joaquim da Silva Filho, sobre o fato de incorporar à sua conta alunos de colégios que recebem material didático do sistema de ensino.
Já o CPV, que dá como aprovados alunos que ainda não o foram, afirmou tratar-se de estimativa baseada no que já aconteceu -no caso, a lista de espera da FGV do ano passado.
O Objetivo não respondeu às perguntas feitas pela reportagem. A empresa não disse como chegou ao número de 54.215 aprovações nem onde foram aprovados os 348 alunos da rede que afirma terem sido classificados em primeiro lugar. Afirmou apenas que deixou de publicar relação nominal de aprovações a partir de 2002, "atendendo a pais e alunos" que pediam para preservar seus nomes.
Procurado, o Etapa diz que pediu que um ex-aluno seu retirasse o nome da lista de aprovados do Poliedro por questão de bom senso. O rapaz havia estudado três anos no Etapa, afirmou o cursinho. O Etapa é o único a não divulgar índices de aprovados.
"A divulgação dos dados não tem sido uma prática correta entre os cursinhos. O total de aprovados ultrapassa as vagas disponíveis nas universidades públicas", afirmou a assessoria de imprensa do cursinho.


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