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ABASTECIMENTO
Situação do Cantareira é a mais preocupante
Volume de chuva no mês de março fica abaixo da média histórica
DA REPORTAGEM LOCAL
Nas áreas de mananciais de alguns dos sistemas que abastecem
a região metropolitana de São
Paulo, o volume de chuva em
março ficou abaixo da média histórica. O maior déficit atingiu justamente quem mais precisava delas: o sistema Cantareira, que
abastece cerca de 9 milhões de
pessoas (metade dos moradores
da Grande SP) e tem o pior quadro de armazenagem de água.
Nas bacias das quatro represas
que o formam, o acumulado de
chuva até as 7h de ontem foi de
105,4 mm, 42,5% menos do que a
média histórica de 183,4 mm (1
mm equivale a 1l de água numa
área de 1 m2). O Cantareira operava ontem com 18,1% de sua capacidade e ainda não está livre de
enfrentar racionamento de água.
O nível do Cantareira não cai
desde segunda-feira, e os dados
da Sabesp (companhia de saneamento de SP) mostram que, no
mês passado, ele subiu 2,4 pontos
percentuais, apesar do menor volume de precipitações.
Esse ganho pode ser atribuído a
um uso mais racional da água por
parte da população. Ele deve começar a ser oficialmente medido a
partir de meados de abril, quando
se iniciam as leituras do consumo
de março, mês em que foi lançado
o desconto na conta para quem
economizar 20% de água.
Inicialmente a Sabesp previa
que o Cantareira deveria chegar
em abril com entre 25% e 30% de
sua capacidade para evitar cortes
no fornecimento, mas esses percentuais estão sendo revistos.
Dos cinco sistemas que abastecem a Grande São Paulo, choveu
acima da média apenas no Rio
Grande (13,8%) e no Alto Tietê
(28,6%).
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