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Presos nove acusados de integrar quadrilha que traficava maconha
MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO
A polícia fluminense prendeu
ontem, em quatro Estados, nove
pessoas acusadas de integrar uma
quadrilha especializada no envio
de maconha paraguaia para o Rio
de Janeiro. Foi apreendida uma
carga de 220 kg da droga.
A ação, batizada de Operação
Ciclone, contou com o apoio das
polícias de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Maranhão, onde ocorreram prisões. O
chefe do grupo continua foragido.
A Cinpol (Coordenadoria de Inteligência da Polícia Civil) descobriu que a maconha produzida no
Paraguai entrava pelo município
fronteiriço de Ponta Porã (MS) e
passava por São Paulo antes de
chegar à favela do Jacarezinho
(zona norte do Rio).
Segundo o secretário estadual
de Segurança Pública, Anthony
Garotinho, um dos financiadores
da quadrilha, Valdecir Raimundo
Gomes do Prado, foi preso em um
hotel em São Paulo. O secretário
afirmou que Prado é sócio do empresário Rogério Siqueira Azambuja, apontado como o líder do
grupo e radicado no Maranhão.
Em Ponta Porã foi preso Aral
Matoso, que, segundo as investigações, era responsável pela compra da droga no Paraguai e pela
movimentação bancária do grupo. Em São Luís (MA), foi preso
Douglas Lafayete Julião, que também seria sócio de Azambuja.
No Jacarezinho, foram presos
Roberto Carlos Gomes e Suene
Souza Alcântara e apreendidos
220 kg da droga. No Flamengo
(zona sul), foi preso o universitário Alexandre Ungaretti Nassif,
acusado de distribuir a maconha
em bairros da zona sul por meio
de um serviço de disque-drogas.
Outras três pessoas foram presas
em Saquarema (a 80 km do Rio).
Os advogados dos detidos foram procurados pela Agência Folha mas não foram encontrados
até o fechamento desta edição.
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