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Estado terá 10 novas estações de medição
DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA
A Cetesb anunciou ontem a
criação de dez novas estações de
medição da qualidade do ar no
Estado de São Paulo. As cidades
que devem ganhar equipamentos
para verificar a poluição são Araraquara, Araçatuba, Bauru, Botucatu, Jundiaí, Limeira, Piracicaba,
Presidente Prudente, Ribeirão
Preto e Santos/São Vicente.
Atualmente, a medição automática fora da região metropolitana de São Paulo ocorre em Cubatão, Campinas, Paulínia, São
José dos Campos e Sorocaba.
Segundo o gerente da Divisão
de Qualidade do Ar da companhia, Jesuíno Romano, 56, foram
levadas em conta a presença de
indústrias, a frota de veículos e a
população a ser exposta aos poluentes para decidir os locais em
que as estações serão instaladas.
Ele não determinou o prazo para a instalação das dez unidades e
disse que, eventualmente, alguma
cidade pode ser substituída.
Uma das escolhidas, Ribeirão
Preto tem desde o ano passado
uma estação móvel que irá medir
por pelo menos um ano as condições atmosféricas na cidade. Ela
está instalada em um ônibus.
Já Paulínia, que tem estação fixa
de medição, possui pouco mais de
50 mil habitantes e 456 empresas e
loteamentos industriais licenciados, diz a Cetesb. No ano passado
a agência aplicou 56 multas por
poluição ambiental na cidade.
Mas Paulínia enfrenta também
problemas com os altos índices de
ozônio na atmosfera, como apontou relatório divulgado ontem pela agência ambiental paulista. Não
são só as indústrias as responsáveis pela liberação de precursores
de ozônio na atmosfera: as emissões dos veículos prejudicam o ar.
A cidade fica em uma área de
grande fluxo rodoviário -próxima às rodovias Anhangüera, dos
Bandeirantes e Dom Pedro.
Das indústrias licenciadas na cidade, 65 são prioridade da agência ambiental. Entre as listadas há
indústrias da área petroquímica,
como a refinaria Replan, da Petrobras. A estatal tem, neste ano,
três advertências e uma multa.
Segundo a assessoria da Cetesb
em Paulínia, nenhuma empresa é
multada sem antes receber uma
advertência. No ano passado,
houve 94 advertências na cidade.
O secretário de Defesa e Desenvolvimento do Meio Ambiente de
Paulínia, Zaqueu Pereira de Souza, afirmou, por meio de sua assessoria de comunicação, que não
poderia falar com a reportagem.
(AB e ERNANE GUIMARÃES NETO)
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