São Paulo, sexta-feira, 01 de abril de 2005

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"Mãe esperava encontrar a filha", afirma amiga

DA REPORTAGEM LOCAL

"A mãe dela dizia que vivia apenas para encontrar a filha", relata a administradora de empresas Jucélia Lisboa, amiga da família da turista israelense Katryn Rakitov.
Jucélia, 35, conta que foi ela quem avisou os pais de Katryn, que moram em Tel Aviv, sobre a confissão do artesão José Vicente Matias, de que ele teria matado a israelense. "A Galina [mãe de Katryn] nem conseguiu falar nada, ficou chocada. No fundo, ela acreditava que iria encontrar a Kate [apelido da turista]", disse a administradora, que mora em São Paulo.
Por meio de amigos em comum, Jucélia conheceu a família Rakitov em 1995, em Israel. Ela recebeu procuração dos pais de Katryn para representar a família nas buscas.
Galina e Peter, os pais da vítima, têm cerca de 65 anos, contou Jucélia -a turista era filha única. A mãe é funcionária pública aposentada, e o pai, instrutor de auto-escola. "São de classe baixa. A Kate viajava com o dinheiro que ganhava trabalhando em Londres", disse a administradora.
Eitan Avraham, cônsul da embaixada de Israel no Brasil, afirmou que a preocupação do órgão agora é que o corpo seja encontrado rapidamente.
(FÁBIO TAKAHASHI)


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