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"Mãe esperava encontrar a filha", afirma amiga
DA REPORTAGEM LOCAL
"A mãe dela dizia que vivia
apenas para encontrar a filha",
relata a administradora de empresas Jucélia Lisboa, amiga da
família da turista israelense
Katryn Rakitov.
Jucélia, 35, conta que foi ela
quem avisou os pais de Katryn,
que moram em Tel Aviv, sobre
a confissão do artesão José Vicente Matias, de que ele teria
matado a israelense. "A Galina
[mãe de Katryn] nem conseguiu falar nada, ficou chocada.
No fundo, ela acreditava que
iria encontrar a Kate [apelido
da turista]", disse a administradora, que mora em São Paulo.
Por meio de amigos em comum, Jucélia conheceu a família Rakitov em 1995, em Israel.
Ela recebeu procuração dos
pais de Katryn para representar
a família nas buscas.
Galina e Peter, os pais da vítima, têm cerca de 65 anos, contou Jucélia -a turista era filha
única. A mãe é funcionária pública aposentada, e o pai, instrutor de auto-escola. "São de
classe baixa. A Kate viajava
com o dinheiro que ganhava
trabalhando em Londres", disse a administradora.
Eitan Avraham, cônsul da
embaixada de Israel no Brasil,
afirmou que a preocupação do
órgão agora é que o corpo seja
encontrado rapidamente.
(FÁBIO TAKAHASHI)
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