|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Oposição anuncia que vai radicalizar se Chinaglia não der apoio à CPI da crise
SILVIO NAVARRO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Diante do caos aéreo, a oposição na Câmara anunciou que
pretende radicalizar caso o presidente da Câmara, Arlindo
Chinaglia (PT-SP), não se manifeste favorável à instalação da
CPI para investigar a crise.
Ontem, entretanto, Chinaglia voltou a afirmar que a criação da CPI depende de decisão
do Supremo Tribunal Federal e
defendeu que cabe ao Executivo "tomar as medidas imediatas". "Esperar qualquer trabalho de comissão, diante da urgência, demora", disse, reconhecendo que os atrasos atrapalham a Câmara. "Do ponto
de vista de resultado, está demorando para ter solução."
Chinaglia afirmou ser possível criar um grupo de trabalho
na Câmara, mas a oposição
quer a CPI.
Líderes dos DEM (ex-PFL),
PSDB, PPS e integrantes do
"Grupo dos 30" disseram que
pretendem apresentar um manifesto cobrando a CPI. No Senado, também há a promessa
de protesto da oposição.
O deputado federal João
Paulo Cunha (PT) também defendeu a instalação imediata da
CPI do Apagão Aéreo. A alternativa é rejeitada pelo PT e pela
base aliada do governo federal.
Para o presidente nacional
do PT, Ricardo Berzoini, "a natureza de uma CPI é o embate
político e não precisamos disso
neste momento".
O plenário do STF só deverá
decidir sobre o futuro da CPI
no fim do mês ou em maio. Na
sexta, o ministro Celso de Mello concedeu liminar obrigando
Chinaglia a desarquivar o requerimento de criação da CPI.
Porém ele determina que a
criação da CPI aguarde julgamento final do Supremo.
Colaborou LILIAN CHRISTOFOLETTI , da Reportagem Local.
Texto Anterior: Companhias: Aéreas cobram R$ 100 mi de prejuízo Próximo Texto: Análise: Militares nunca engoliram Pires Índice
|