São Paulo, quinta-feira, 01 de abril de 2010

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Estradas para o litoral ainda têm problemas

Na rodovia dos Tamoios, um dos principais acessos ao litoral norte de São Paulo, sinalização é ruim e há risco de deslizamento

Cerca de 1,5 mi de veículos devem deixar a capital do Estado no feriado da Páscoa; previsão aponta chuvas no sábado e no domingo

MÁRCIO PINHO
ENVIADO ESPECIAL AO LITORAL NORTE

Pegar a estrada para aproveitar a Páscoa requer um bom nível de atenção e paciência. Nas rodovias de São Paulo para o litoral há buracos, pontos de risco de desabamento e interdições. A Folha percorreu as vias anteontem e constatou que as fortes chuvas do começo do ano ainda provocam reflexos.
A rodovia dos Tamoios, acesso ao litoral norte -liga São José dos Campos a Caraguatatuba-, é a que está em pior estado. O asfalto possui trincas e buracos em diversos pontos.
Os desvios para obras começam no planalto. Entre os quilômetros 18 e 28, há estreitamento de pista onde são construídas duas pontes, e os acostamentos acabam. Em outros pontos há terra no acostamento e na pista auxiliar, indicando risco de deslizamento. Ao final da serra, a placa avisa: "Risco de queda de barreiras".
O motorista deve ainda estar atento à sinalização. A pintura que divide faixas se confunde em alguns pontos com a que divide a pista do acostamento.
Nas outras estradas, o asfalto é bom. Na Mogi-Bertioga, um muro de arrimo bloqueia o acostamento no km 89. Na Oswaldo Cruz, que liga Taubaté a Ubatuba, há diversas obras de contenção de barreiras, mas a estrada recebeu melhorias e já não se parece com aquela que chegou a ser interditada em razão das fortes chuvas em São Luiz do Paraitinga, em janeiro.
Neste feriado, as chuvas poderão ser uma ameaça apenas na volta para a capital. Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), nas tardes de sábado e domingo devem ocorrer pancadas.
A Companhia de Engenharia de Tráfego prevê que 1,5 milhão de veículos deixem a capital -a frota supera 6 milhões.
Quem pretende ir para Belo Horizonte ainda tem de usar a Anhanguera ou a Dutra e depois pegar a D. Pedro I para acessar a Fernão Dias. Obras são feitas na região de Mairiporã, onde os pilares foram afetados pela movimentação de uma encosta. No sentido capital, não há interdição.
O pior horário para viajar é o período da tarde, segundo concessionárias de estradas.

Investimentos
Segundo a Secretaria de Estado dos Transportes, estão sendo investidos R$ 9,9 milhões na Tamoios e a previsão é tapar todos os buracos. As intervenções não prejudicam o tráfego, segundo a secretaria.


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