São Paulo, segunda-feira, 01 de maio de 2000


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PÚBLICAS x PRIVADAS

Na rede privada, aluno faz software; na pública, espera Internet

Computador chega às escolas, mas atividades são mínimas

ADRIANA SOUZA SILVA
da Reportagem Local

A infra-estrutura não é o único aspecto que diferencia os laboratórios de informática das escolas da rede pública e privada. Mais do que a quantidade de computadores ou o número de programas instalados, o modo como o conhecimento aprendido é colocado em prática revela a distância entre essas duas realidades.
Fábio Medeiros, 11, estuda na Escola Municipal de Ensino Fundamental Tenente Aviador Frederico dos Santos, na Vila Nova Cachoeirinha (zona norte de SP). Teve contato com o computador há três anos na própria Emef.
Nesse período, aprendeu noções de Windows, mas ainda sonha com o acesso à Internet. "Quero entrar no site do Marcelinho Carioca", afirma ele, que pretende ser jogador de futebol.
Os planos de José Meirelles, 13, aluno do Colégio Rio Branco, em Higienópolis (região central de SP), são outros. "A informática vai ser fundamental para o profissional de qualquer área que quer chegar ao topo", diz, durante a apresentação de seu trabalho escolar da 7ª série: um software interativo sobre modalidades esportivas.
Na escola pública, pelo menos dois alunos precisam dividir um só terminal por falta computadores. No Rio Branco, com mais de 60 terminais, os estudante de classes com 40 alunos aprendem em dupla para desenvolver o trabalho em conjunto.


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