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PÚBLICAS x PRIVADAS
Na rede privada, aluno faz software; na pública, espera Internet
Computador chega às escolas, mas atividades são mínimas
ADRIANA SOUZA SILVA
da Reportagem Local
A infra-estrutura não é o único
aspecto que diferencia os laboratórios de informática das escolas
da rede pública e privada. Mais
do que a quantidade de computadores ou o número de programas instalados, o modo como o
conhecimento aprendido é colocado em prática revela a distância entre essas duas realidades.
Fábio Medeiros, 11, estuda na
Escola Municipal de Ensino Fundamental Tenente Aviador Frederico dos Santos, na Vila Nova
Cachoeirinha (zona norte de SP).
Teve contato com o computador
há três anos na própria Emef.
Nesse período, aprendeu noções de Windows, mas ainda sonha com o acesso à Internet.
"Quero entrar no site do Marcelinho Carioca", afirma ele, que
pretende ser jogador de futebol.
Os planos de José Meirelles, 13,
aluno do Colégio Rio Branco, em
Higienópolis (região central de
SP), são outros. "A informática
vai ser fundamental para o profissional de qualquer área que
quer chegar ao topo", diz, durante a apresentação de seu trabalho escolar da 7ª série: um
software interativo sobre modalidades esportivas.
Na escola pública, pelo menos
dois alunos precisam dividir um
só terminal por falta computadores. No Rio Branco, com mais
de 60 terminais, os estudante de
classes com 40 alunos aprendem
em dupla para desenvolver o
trabalho em conjunto.
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