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Sindicato quer tirar cobrador dos ônibus de SP
Extinção da função foi aprovada por entidade; SPTrans diz que não estuda mudança
DE SÃO PAULO
A função do cobrador de
ônibus pode estar com os
dias contados em São Paulo.
A entidade que representa a
classe aprovou a extinção do
cargo em parte da frota. Não
há prazo para a implementação da medida.
Para eliminar a função cobrador de até 60% dos 15 mil
veículos, o Sindmotoristas
(Sindicato dos Motoristas de
Ônibus) estuda a criação de
um bilhete descartável e a
mudança do local da catraca.
Segundo o sindicato, não
haverá demissões. Os cobradores vão ser remanejados
para outras funções, como de
motoristas e fiscais.
Ainda de acordo com a
proposta, os motoristas que
trabalharem sem cobrador
vão ganhar um adicional.
"Os motoristas não farão
cobrança de tarifa", afirma
Raimundo Ivan de Oliveira,
um dos sete cobradores de
um total de 41 membros que
fazem parte da diretoria do
sindicato.
A entidade representa 38
mil funcionários, metade formada por cobradores.
De acordo com a SPTrans,
que gerencia o transporte na
cidade, apenas 8% dos passageiros ainda pagam suas
passagens com dinheiro.
Acrescenta que, "além de receber o pagamento em dinheiro, o cobrador valida as
passagens de estudantes,
idosos, pessoas com deficiência, gestantes, orienta
passageiros e auxilia o motorista durante a operação".
A empresa afirma que não
existe estudo que prevê a extinção da função.
Uma lei municipal obriga
a presença de um funcionário que auxilie os motoristas
nos ônibus da capital.
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