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Marta busca fôlego em operação urbana
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem recursos orçamentários
para tocar as obras que podem
mudar a cara e a dinâmica da cidade, a Prefeitura de São Paulo
aposta na operações urbanas para
conseguir fazer intervenções de
maior peso urbanístico.
Nas palavras da prefeita Marta
Suplicy, "elas são a saída para os
investimentos na atual situação financeira da cidade".
As operações urbanas consistem, em linhas gerais, na mudança de zoneamento de um perímetro específico da cidade. Feito isso, o empreendedor que quiser
construir nos novos moldes
-mais flexíveis- tem de pagar
pelo direito adicional.
O dinheiro deve ser revertido
para recompor a infra-estrutura
urbana do mesmo perímetro demarcado, que, pelas novas construções, passa a sofrer uma carga
adicional de fluxo de veículos.
Hoje, há três operações urbanas
aprovadas em São Paulo -todas
em gestões anteriores-, mas ainda não implementadas: Faria Lima, Água Branca e praça do Patriarca (região central).
Na última sexta-feira, Marta decidiu o formato final dessas operações, com custos e prazos.
Na Faria Lima, a principal obra
será a conclusão da ligações da via
com a Luiz Carlos Berrini -com
extensão da rua Funchal e da Hélio Pellegrino- até junho do ano
que vem. Na Água Branca, a drenagem do entroncamento da avenida Pompéia com a Francisco
Matarazzo. No centro, a reforma
da praça do Patriarca -que deve
ser licitada em 30 dias- e da rua
Xavier de Toledo.
(SC)
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