São Paulo, domingo, 01 de julho de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Marta busca fôlego em operação urbana

DA REPORTAGEM LOCAL

Sem recursos orçamentários para tocar as obras que podem mudar a cara e a dinâmica da cidade, a Prefeitura de São Paulo aposta na operações urbanas para conseguir fazer intervenções de maior peso urbanístico.
Nas palavras da prefeita Marta Suplicy, "elas são a saída para os investimentos na atual situação financeira da cidade".
As operações urbanas consistem, em linhas gerais, na mudança de zoneamento de um perímetro específico da cidade. Feito isso, o empreendedor que quiser construir nos novos moldes -mais flexíveis- tem de pagar pelo direito adicional.
O dinheiro deve ser revertido para recompor a infra-estrutura urbana do mesmo perímetro demarcado, que, pelas novas construções, passa a sofrer uma carga adicional de fluxo de veículos.
Hoje, há três operações urbanas aprovadas em São Paulo -todas em gestões anteriores-, mas ainda não implementadas: Faria Lima, Água Branca e praça do Patriarca (região central).
Na última sexta-feira, Marta decidiu o formato final dessas operações, com custos e prazos.
Na Faria Lima, a principal obra será a conclusão da ligações da via com a Luiz Carlos Berrini -com extensão da rua Funchal e da Hélio Pellegrino- até junho do ano que vem. Na Água Branca, a drenagem do entroncamento da avenida Pompéia com a Francisco Matarazzo. No centro, a reforma da praça do Patriarca -que deve ser licitada em 30 dias- e da rua Xavier de Toledo. (SC)



Texto Anterior: Dinheiro dá apenas para manter a máquina
Próximo Texto: Contratação de médicos para projeto ainda é problema
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.