DO RIO
DE BELO HORIZONTE

Capitão do Flamengo no título nacional do ano passado, o goleiro Bruno vive uma relação conflituosa com a torcida, além de já ter se envolvido em outros casos policiais no Rio de Janeiro e também em Minas Gerais.
Ex-vizinhos e amigos de infância relatam que o goleiro costumava ter um temperamento agressivo onde cresceu, na favela Santa Matilde, em Ribeirão das Neves (região metropolitana de BH).
A Folha ouviu sete moradores do local ontem, que definiram o jogador como "esquentado", que se irritava facilmente. Eles contam, no entanto, que a relação dele com a mulher, Dayanne, era calma.
Lidiane Rodrigues do Carmo, 26, irmã de Dayanne, também diz que o cunhado sempre foi "tranquilo e carinhoso" com a mulher. Ela diz acreditar na inocência do casal.
Em 2008, Bruno e seus seguranças espancaram um jovem num shopping no Rio. A vítima xingou o atleta após ele se negar a tirar uma foto.
No mesmo ano, o goleiro e os jogadores Marcinho, Diego Tardelli e Paulo Vítor foram acusados de agredir prostitutas durante uma festa em seu sítio.
As ocorrências foram registradas, mas a polícia do Rio diz que Bruno não tem antecedentes criminais.
Em março, o goleiro criou polêmica, ao defender o jogador Adriano, com a frase "quem nunca brigou ou até saiu na mão com a mulher?".
(LIANA LEITE e RODRIGO VIZEU)


Texto Anterior: Polícia rastreia carro de Bruno através de multas
Próximo Texto: Laudo: IML diz que polícia não pediu urgência
Índice