São Paulo, quinta-feira, 01 de julho de 2010

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Famílias vigiam rio para fugir de nova enchente

DO ENVIADO ESPECIAL A UNIÃO DOS PALMARES
DE SÃO PAULO

Numa barraca de lona preta erguida onde até duas semanas atrás existia uma casa, em União dos Palmares (AL), integrantes de três famílias se revezam dia e noite nas tarefas de garimpar entulhos e vigiar o nível do rio Mundaú, vilão das cheias que destruíram várias cidades da região.
Eles integram uma espécie de brigada de vigilantes da chuva, grupo formado por 28 pessoas das famílias Silvestre, Amorim e Silva.
Divididos em três turnos, eles acompanham o nível da água para não serem surpreendidos por uma nova enchente.
"Quando o nível do rio começa a subir, damos um alerta, e o aviso vai de boca em boca para quem está trabalhando nas áreas de risco", diz o chefe de cozinha José Alziano Silvestre, 39.
Após a cheia que devastou a cidade, no dia 18 de junho, os vigilantes contaram outras duas menores, sem consequências graves.
De acordo com a Defesa Civil alagoana, o número de mortos permanece em 37 e há 69 desaparecidos.
Em Pernambuco, a última atualização da Defesa Civil do Estado informa que há 20 mortos.

ESCOLAS
A Secretaria de Educação de Alagoas anunciou que vai reconstruir 25 escolas destruídas total ou parcialmente pelas enchentes.
Para ficar a salvo de outras cheias, as novas unidades ficarão na parte alta dos municípios. A data do início das obras, no entanto, ainda não foi divulgada.


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