|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Famílias vigiam rio para fugir de nova enchente
DO ENVIADO ESPECIAL A UNIÃO DOS
PALMARES
DE SÃO PAULO
Numa barraca de lona
preta erguida onde até duas
semanas atrás existia uma
casa, em União dos Palmares (AL), integrantes de três
famílias se revezam dia e
noite nas tarefas de garimpar entulhos e vigiar o nível
do rio Mundaú, vilão das
cheias que destruíram várias cidades da região.
Eles integram uma espécie de brigada de vigilantes
da chuva, grupo formado
por 28 pessoas das famílias
Silvestre, Amorim e Silva.
Divididos em três turnos,
eles acompanham o nível
da água para não serem surpreendidos por uma nova
enchente.
"Quando o nível do rio
começa a subir, damos um
alerta, e o aviso vai de boca
em boca para quem está trabalhando nas áreas de risco", diz o chefe de cozinha
José Alziano Silvestre, 39.
Após a cheia que devastou a cidade, no dia 18 de junho, os vigilantes contaram
outras duas menores, sem
consequências graves.
De acordo com a Defesa
Civil alagoana, o número de
mortos permanece em 37 e
há 69 desaparecidos.
Em Pernambuco, a última atualização da Defesa
Civil do Estado informa que
há 20 mortos.
ESCOLAS
A Secretaria de Educação
de Alagoas anunciou que
vai reconstruir 25 escolas
destruídas total ou parcialmente pelas enchentes.
Para ficar a salvo de outras cheias, as novas unidades ficarão na parte alta dos
municípios. A data do início
das obras, no entanto, ainda não foi divulgada.
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: SP usa evento para pressionar por verba federal no metrô Índice
|