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Cinema retrata nova rotina
de Londres
William Thacker (Hugh Grant)
acaba de ver a atriz de cinema Anna Scott (Julia Roberts) entrar em
sua loja de livros para viagens, localizada na Portobello Road, em
Londres.
O momento mágico do primeiro encontro romântico do casal
protagonista do filme "Um Lugar
Chamado Notting Hill", que estreou anteontem em São Paulo, é
interrompido, porém, de uma
forma brusca.
Thacker (Grant) levanta os
olhos e vê, por meio de uma moderna câmera de CCTV paradoxalmente instalada na velha parede de sua rústica lojinha, um ladrão colocando um livro embaixo
da blusa, pronto para levá-lo dali
às escondidas.
Esse é um exemplo de como os
sistemas de câmeras de televisão
já foram, rapidamente, da realidade à ficção. No caso inglês, a chegada às telas referenda um hábito
já integrado no cotidiano das
grandes cidades.
Nos EUA
Em outra produção, dessa vez
norte-americana, há uma outra
situação também compatível com
essa realidade.
"Inimigo do Estado", em cartaz
até pouco tempo em São Paulo,
traz o personagem interpretado
pelo ator Will Smith perseguido
por sensores pela polícia, que sabe que ele carrega acidentalmente
em um disquete imagens do assassinato de um senador, filmado
casualmente.
Já em "O Fim da Violência", última produção do cineasta alemão Wim Wenders, vemos um
espião que se esconde atrás de câmeras espalhadas por vários lugares da cidade como um dos protagonistas.
(SC)
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