São Paulo, quarta-feira, 01 de outubro de 2008

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Cúpula da Polícia Civil divulga nota em apoio ao secretário da Segurança de SP

DA REDAÇÃO

A cúpula da Polícia Civil do Estado de São Paulo divulgou ontem uma nota em que critica Sergio Marcos Roque, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil de SP, um dos líderes da greve, pela entrevista à Folha no domingo.
Assinada pelo delegado-geral da Polícia Civil, Maurício José Lemos Freire, pelo delegado-geral-adjunto e por outros 21 diretores de departamentos e órgãos policiais -como o Detran (Departamento Estadual de Trânsito)-, a nota diz que "o governador José Serra em nenhum momento permitiu ingerências indevidas (...) nos destinos da instituição".
A afirmação é uma resposta à Roque, que disse em entrevista que a maioria dos cargos mais importantes da Polícia Civil são preenchidos por indicação política e que os grevistas travam uma batalha "contra a ingerência política na polícia".
O documento diz ainda que os policiais civis "são testemunhas" de que nunca, como hoje, "tiveram tantos equipamentos como armas, munições e coletes [...] para o desempenho de suas funções". Roque havia afirmado, em entrevista, que "o principal motivo [da greve] é a falta de recursos".
Segundo o texto, "é descabida" a afirmação de Roque de que a Secretaria da Segurança Pública trata os policiais como se fossem marginais. "É de domínio público o tratamento (...) cortês e sempre respeitoso que Ronaldo Marzagão [secretário da Segurança Pública] dispensa a todas as pessoas com as quais convive", afirma a nota.
O documento ressalta ainda que Marzagão tem apoiado todos os projetos apresentados pelos integrantes do Conselho da Polícia Civil para a modernização da força.


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