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Cúpula da Polícia Civil divulga nota em apoio ao secretário da Segurança de SP
DA REDAÇÃO
A cúpula da Polícia Civil do
Estado de São Paulo divulgou
ontem uma nota em que critica
Sergio Marcos Roque, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil de SP, um
dos líderes da greve, pela entrevista à Folha no domingo.
Assinada pelo delegado-geral
da Polícia Civil, Maurício José
Lemos Freire, pelo delegado-geral-adjunto e por outros 21
diretores de departamentos e
órgãos policiais -como o Detran (Departamento Estadual
de Trânsito)-, a nota diz que
"o governador José Serra em
nenhum momento permitiu
ingerências indevidas (...) nos
destinos da instituição".
A afirmação é uma resposta à
Roque, que disse em entrevista
que a maioria dos cargos mais
importantes da Polícia Civil
são preenchidos por indicação
política e que os grevistas travam uma batalha "contra a ingerência política na polícia".
O documento diz ainda que
os policiais civis "são testemunhas" de que nunca, como hoje,
"tiveram tantos equipamentos
como armas, munições e coletes [...] para o desempenho de
suas funções". Roque havia
afirmado, em entrevista, que "o
principal motivo [da greve] é a
falta de recursos".
Segundo o texto, "é descabida" a afirmação de Roque de
que a Secretaria da Segurança
Pública trata os policiais como
se fossem marginais. "É de domínio público o tratamento (...)
cortês e sempre respeitoso que
Ronaldo Marzagão [secretário
da Segurança Pública] dispensa a todas as pessoas com as
quais convive", afirma a nota.
O documento ressalta ainda
que Marzagão tem apoiado todos os projetos apresentados
pelos integrantes do Conselho
da Polícia Civil para a modernização da força.
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