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OUTRO LADO
"Sala de aula não foi lavada", afirma advogado de colégio
DE SÃO PAULO
Um dos advogados da Escola Adventista do Embu,
André Oliveira, negou ontem
na Delegacia Seccional de
Taboão da Serra, onde a morte de Miguel Cestari Ricci dos
Santos é investigada, que a
sala de aula onde o garoto foi
baleado tenha sido lavada.
Ainda segundo o advogado Oliveira, a sala de aula da
turma da quarta série a qual
pertencia Miguel permanece
exatamente igual ao momento em que ele foi baleado e
apenas peritos tiveram acesso ao lugar, que está lacrado.
Minutos antes da afirmação do advogado Oliveira de
que a sala não tinha sido lavada, a Escola Adventista do
Embu informou por escrito à
Folha que a entidade só irá
se manifestar por meio de
nota oficial, isso "assim que
as autoridades policiais concluírem as investigações".
No breve comunicado à reportagem, a Escola Adventista do Embu informou "que
está dando todo o suporte a
fim de que haja um bom andamento da investigação".
Em nenhum momento a
assessoria de comunicação
da Escola Adventista contestou a informação de que a
perícia só conseguiu encontrar manchas de sangue que
já haviam sido lavadas quando fez a aplicação do reagente químico luminol.
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