DA FOLHA RIBEIRÃO

A artesã Kátia de Souza Floriano, 30, de Adolfo, cidade de 3.699 habitantes na região de São José do Rio Preto, afirmou ontem ter engravidado mesmo tomando o anticoncepcional Contracep. É o terceiro caso similar.
Ela disse que há um ano toma injeções do medicamento, sempre na farmácia. Um exame de sangue feito no dia 13 confirmou a gravidez, de dois meses.
Kátia e o marido estão desempregados -ele faz bicos. O casal tem três filhos: de um, sete e nove anos.
Segundo ela, a última dose foi dada em outubro, e o lote está entre os três interditados pela Anvisa. Kátia disse que guardou a nota fiscal da compra e pretende exigir indenização da EMS Sigma Pharma, a fabricante.
De acordo com a advogada Flávia Longhi, a família recebeu com surpresa a notícia da gravidez. "Ela sempre teve filhos de forma planejada", afirmou.
Desde o nascimento da última filha e diante da dificuldade financeira, Kátia buscou o método contraceptivo injetável por acreditar que era mais confiável. Aplicava sempre na mesma farmácia, a São José. A última injeção, diz a advogada, foi aplicada pelo farmacêutico Clóvis Stucchi. Procurado, Stucchi não quis se manifestar.


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