da Reportagem Local

O perfil socioeconômico dos estudantes que estão concluindo a graduação -e que, portanto, fizeram o provão- revela a existência de dois grupos muito distintos.
A maioria dos alunos (mais de 55%) tem pai e mãe sem instrução superior -o que indica um poder aquisitivo baixo. Ainda nessa linha, pelo menos um em cada cinco alunos vive em famílias com renda inferior a R$ 1.300 por mês.
Por outro lado, mais da metade tem um microcomputador em casa -o que, por sua vez, indica poder aquisitivo maior. Pelo menos um em cada cinco tem carro próprio ou usa o dos pais.
Na verdade, o que realmente diferencia o nível socioeconômico do estudante é o tipo de curso: odontologia, engenharias civil e química concentram os mais abastados; os cursos mais voltados para o magistério, como matemática e letras reúnem os mais pobres. Administração é um curso feito por quem já trabalha (61%).
No geral, o perfil traçado mostra que os alunos lêem pouquíssimo -sejam livros (pelo menos metade não chega a ler três obras por ano), sejam jornais ou revistas.



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