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Mesmo com chuva, 1,2 mi vão à Paulista
PALOMA COTES
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar da chuva, a festa da virada levou 1,2 milhão de pessoas à avenida Paulista, no centro de São Paulo, segundo estimativas da Polícia Militar.
O número superou a expectativa dos organizadores do
evento -uma parceria da Prefeitura de São Paulo com a iniciativa privada- e transformou a festa no maior Réveillon
que a cidade já teve.
Em 2000 estiveram na Paulista 1,1 milhão de pessoas na passagem de ano. No ano passado
a cidade não teve festa pública
por falta de patrocínio.
Outro dado que impressionou policiais e organizadores
foi a inexistência de ocorrências: não houve prisão, detenção nem brigas. Trabalharam
no evento 500 PMs e 200 seguranças particulares.
Os shows na Paulista começaram às 20h e foram abertos
pelo cantor Tony Francis.
Em seguida subiram ao palco
a cantora Vanessa Jackson e a
banda Pato Fu.
Uma das atrações mais
aplaudidas foi o cantor Supla,
um dos filhos da prefeita Marta
Suplicy (PT).
Ele se apresentou por volta
das 22h -horário que Marta
chegou ao evento- e desceu
do palco para cantar junto ao
público que tomava a avenida.
O show foi acompanhado de
perto pela prefeita, que estava
com o marido, Luis Favre, e
também pelo pai do cantor e
ex-marido de Marta, o senador
Eduardo Suplicy (PT).
Depois de Supla, foi a vez da
banda LS Jack, que terminou a
apresentação poucos minutos
antes da 0h. A contagem regressiva foi feita pelos artistas,
acompanhados pela prefeita.
Nos primeiros minutos de
2003, além de uma chuva de
papel picado, 50 mil fogos de
artifício e 2.000 morteiros tomaram a Paulista. O grupo
Timbalada encerrou a maratona de shows por volta das 2h.
Aos jornalistas, Marta disse
que não é "agradável" criar taxas ou aumentar impostos,
mas defendeu as medidas.
"Quando as pessoas virem a
volta desse dinheiro em benefício da qualidade de vida e da
beleza da cidade elas perceberão que há uma boa intenção e
que nada seria possível sem esse sacrifício", afirmou.
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