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Mulher morre com suspeita de dengue hemorrágica em hospital público no Rio
DA SUCURSAL DO RIO
A manicure Marília Lorenço
de Souza, 29, morreu ontem
com suspeita de dengue hemorrágica. O laudo que pode
confirmar a causa da morte deve ser liberado hoje pelo hospital municipal Miguel Couto, no
Leblon, zona sul do Rio, onde
Marília ficou internada por
dois dias. Outra hipótese que
explicaria a morte seria meningite, segundo a Secretaria Municipal da Saúde do Rio.
Segundo a família, a manicure passou mal na sexta-feira
(dia 28) e foi atendida no hospital da Posse, em Nova Iguaçu,
na Baixada Fluminense, no sábado. Lá, os médicos diagnosticaram dengue hemorrágica pelos sintomas, medicaram e internaram Marília.
"Ela já estava perdendo os
sentidos e os remédios não faziam efeito", disse o marido,
Marcos Antônio da Silva. Ele
conta que, por causa da falta de
leitos, Marília passou a noite
em uma cadeira, o que motivou
a família a transferi-la para o
Miguel Couto no domingo.
A tia de Marília, Célia Maria
Lourenço, diz que, além disso, a
sobrinha precisava de uma
transfusão de plaquetas e o
hospital não tinha bolsas para a
transfusão.
Na zona sul, o diagnóstico para a manicure foi de meningite.
Estava "muito agitada" e "fora
de si", segundo relato de familiares. Ontem, no horário da visita, os parentes foram informados da morte de Marília.
"Foi tudo muito rápido", lamentou o marido.
A assessoria de imprensa da
Secretaria Municipal de Saúde
do Rio de Janeiro reafirmou
que os médicos não diagnosticaram suspeita de dengue no
Hospital Miguel Couto, mas de
meningite. Em 2007, 21 pessoas morreram de dengue hemorrágica no Estado do Rio.
Ao menos uma pessoa -uma
jovem de 26 anos, grávida de oito meses- permanece internada no Hospital Estadual Rocha
Faria, na zona oeste do Rio,
com dengue hemorrágica.
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