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ÁREA DE RISCO
Barracos estão sobre gasoduto da Comgás
80 famílias serão transferidas com urgência da favela do Bom Retiro
DA REPORTAGEM LOCAL
Um terço da favela do Bom Retiro (ex-favela do Gato), no centro, terá que ser transferida em caráter de urgência. Cerca de 80 barracos estão instalados numa faixa
de dez metros sobre um gasoduto
da Comgás (Companhia de Gás
de São Paulo). Outras 49 famílias
estão desabrigadas desde o início
da semana, após um incêndio.
A tubulação do gasoduto corre
ao longo do acostamento da marginal Tietê. O número preliminar
de casas em situação de risco, segundo levantamento feito ontem
por uma equipe chefiada pelo superintendente de transmissão da
Comgás, Sérgio Butocco, elevou-se em razão do avanço da favela
sobre a calçada da avenida Presidente Castelo Branco.
O risco das 340 famílias que vivem no local é maior em razão de
a Comgás não poder vistoriar a
tubulação com um veículo especial que detecta vazamento pelo
odor do produto.
Butocco afirma que a última notificação da empresa à Prefeitura
de São Paulo sobre o perigo da
ocupação foi feita em 1999.
Prefeitura
Para a administradora regional
da Sé, Clara Ant, a desocupação é
prioridade, mas depende de entendimentos entre a Secretaria
Municipal da Habitação e a
CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo).
Os moradores da favela do Bom
Retiro querem ser transferidos
para as imediações e se negam a
ficar em abrigos enquanto uma
solução não é definida.
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