São Paulo, segunda-feira, 02 de fevereiro de 2004

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OUTRO LADO

Ibama afirma fazer reuniões de orientação

DA AGÊNCIA FOLHA, NA

PRAIA DE QUIXABA (CE)

O gerente regional do Ibama no Ceará, Raimundo Bonfim, afirmou que a pesca de arrasto de camarão "é um crime", mas reconheceu que, apesar da proibição em vigor desde junho, nada foi feito ainda para que os pescadores utilizassem os barcos em diferentes atividades de pesca, com outros métodos de trabalho.
O chefe da Divisão de Proteção Ambiental do órgão no Estado, José Ribeiro, diz que não está sendo realizado nenhum tipo de fiscalização. "Preferimos fazer reuniões com os pescadores a repreendê-los."
Na opinião de Bonfim, a saída para os pescadores de camarão será a pesca de peixes, mas, para isso, é necessário dinheiro para a compra de equipamentos específicos.
Segundo o chefe da Divisão de Pesca do Ibama no Ceará, Cláudio Roberto de Carvalho Ferreira, a função do órgão é apenas fiscalizar e ordenar a atividade de pesca no Estado.
Ele disse que cabe à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca a função de prover recursos e capacitação aos pescadores.
"Distribuímos um calendário com os períodos mais apropriados para a pesca de diversas espécies. É o que podemos fazer", disse o chefe da Divisão de Pesca do Ibama.
Mas o chefe do escritório da Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca no Estado, José Augusto Negreiros Aragão, afirmou que em nenhum momento foi procurado pelo Ibama para negociar alternativas para os pescadores que ainda sobrevivem da pesca de arrasto no Ceará. (KF)


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