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Colisão mata 1 em ato contra mortes na Régis
Motorista de caminhão morreu após bater em veículo; protesto foi contra o atropelamento de dois ciclistas
DO "AGORA"
Uma manifestação contra a
morte de dois ciclistas atropelados na rodovia Régis Bittencourt anteontem à noite acabou provocando uma terceira
morte: a de um caminhoneiro,
que bateu seu veículo na traseira de outro parado na pista por
conta do protesto. Os manifestantes bloquearam a estrada no
km 313, em São Lourenço da
Serra (Grande São Paulo).
O motorista se chamava
Cláudio de Souza Rosa e tinha
23 anos. O casal de ciclistas
atropelados, com idade estimada em 30 anos, não havia sido
identificado até o fechamento
desta edição. Segundo a polícia,
eles foram atingidos por um caminhão quando tentavam atravessar a rodovia, por volta das
19h30 de anteontem.
O motorista que atropelou o
casal, que tem 44 anos, afirmou
à polícia que os dois ciclistas
apareceram de repente no
meio da pista. Ele disse também que tentou desviar, mas
não conseguiu realizar a manobra a tempo de evitar o choque.
Por causa das mortes, os moradores da região fizeram uma
manifestação e bloquearam a
via por uma hora e meia.
Eles atearam fogo em pneus,
provocando lentidão em seis
quilômetros na estrada. Por
volta das 22h30, Rosa não percebeu o congestionamento e
bateu seu caminhão contra outro. Segundo a polícia, ele morreu na hora.
O trecho da rodovia onde
ocorreram os acidentes é duplicado e foi recapeado e pintado
no ano passado pela concessionária Autopista Régis Bittencourt, que começou a administrar a via em agosto.
O caso de anteontem não foi
o primeiro de atropelamento
no trecho entre São Lourenço e
Juquitiba (entre os km 299 e
313). Duas pessoas ficaram gravemente feridas em fevereiro e
em dezembro -uma das vítimas foi atropelada por um caminhão. Embora tenha passado por reformas emergenciais,
a Régis, que liga São Paulo ao
Paraná, ainda é conhecida como "rodovia da morte", pelo alto índice de acidentes.
Colaborou a Reportagem Local
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