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Tiroteio em banco deixa 1 morto e 2 feridos em SP
Grupo invadiu agência, feriu cliente e vigilante; um dos ladrões morreu no local
Quatro suspeitos foram presos pela polícia; agentes de segurança reagiram ao assalto ao banco na avenida Braz Leme, na zona norte
LÉO ARCOVERDE
DO "AGORA"
Cerca de 30 clientes de uma
agência do Bradesco da avenida
Braz Leme, em Santana (zona
norte de SP), ficaram no meio
de um tiroteio entre seis assaltantes e dois seguranças do
banco, ontem, às 13h. Um cliente foi baleado no ombro, um vigilante foi atingido por oito tiros e um criminoso morreu.
Quatro suspeitos foram presos.
Clientes tiveram de se jogar
ao chão para não serem baleados. Duas paredes de vidro da
agência foram destruídas durante o tiroteio.
Tumulto
A agência fica a menos de 50
metros de uma base comunitária da Polícia Militar. Dezenas
de pessoas almoçavam em uma
padaria vizinha ao banco no
momento do assalto. Na hora
do tiroteio, várias delas também se jogaram ao chão ou correram para lojas vizinhas para
não serem atingidas.
De acordo com clientes, a
quadrilha entrou na agência
com revólveres e pistolas nas
mãos. Um dos seguranças reagiu e entrou em luta com um
dos assaltantes, trocando tiros
com o ladrão em seguida. Comparsas do bandido atiraram então contra o vigilante. Depois,
desistiram de realizar o assalto
e fugiram.
Os assaltantes renderam pelo menos um motoboy e um taxista e tomaram o veículo das
vítimas para fugir.
Dois deles saíram da agência
carregando o parceiro baleado
pelos braços, mas o largaram
deitado na praça Coronel Hélio
Franco Chaves. De acordo com
a polícia, nada foi levado da
agência.
O local ficou fechado e isolado até o fim do expediente bancário (às 16h).
O Bradesco informou ontem,
por intermédio de sua assessoria de imprensa, que não se pronunciaria sobre o caso.
O cliente baleado deixou a
agência andando e consciente e
não corre risco de morrer. Já o
segurança ferido passava por
cirurgia em um hospital da zona norte até o momento da
conclusão desta edição.
Uniforme
A quadrilha que tentou assaltar, ontem à tarde, a agência do
Bradesco, chegou ao local vestindo uniformes de uma cooperativa de transporte público,
Transcooper, e trajes sociais,
de acordo com testemunhas.
"Estavam todos bem vestidos. Só deu para notar que
eram ladrões quando puxaram
as pistolas", disse uma pessoa
que estava em frente ao banco
quando houve a invasão à agência e que pediu que não fosse
identificada.
A Transcooper nega que o
acusado morto ou o suspeito
detido, que vestiam camisetas
da empresa, sejam seus funcionários. Lucas Pereira da Silva,
23, que morreu no tiroteio, participou de outros roubos a bancos na região, de acordo com a
polícia. Ninguém da família dele havia comparecido à delegacia até a noite de ontem.
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