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Centro expandido engloba realidades diferentes
da Reportagem Local
Os dois principais obstáculos da
ronda solitária em São Paulo são o
número de ocorrências e a migração da criminalidade.
""Hoje, seria preciso fazer uma
verificação quinzenal para saber
quais são as áreas mais tranquilas
e que podem receber esse tipo de
patrulhamento", disse o coronel
José Vicente da Silva, pesquisador
da área de segurança pública do
Instituto Fernand Braudel de
Economia Mundial.
Silva cita como exemplo a diferença dos números de assassinatos dentro do centro expandido,
onde a ronda está sendo testada.
Em 99, a taxa de homicídios no
Pari ficou em 74,47 por 100 mil
habitantes (a maior), contra 11,78
em Pinheiros (a menor). A média
do ano no município de São Paulo ficou em 57,5 assassinatos.
""Em Paris, Londres ou Nova
York, onde esse tipo de policiamento funciona, os índices de criminalidade são bem menores."
Ele acha que a medida teria
mais resultados no interior, onde
a população das cidades é menor,
e a violência é considerada ""branda". ""O problema na capital é que
os crimes violentos estão cada vez
mais espalhados", disse.
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