São Paulo, terça-feira, 02 de maio de 2000


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Centro expandido engloba realidades diferentes

da Reportagem Local

Os dois principais obstáculos da ronda solitária em São Paulo são o número de ocorrências e a migração da criminalidade.
""Hoje, seria preciso fazer uma verificação quinzenal para saber quais são as áreas mais tranquilas e que podem receber esse tipo de patrulhamento", disse o coronel José Vicente da Silva, pesquisador da área de segurança pública do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial.
Silva cita como exemplo a diferença dos números de assassinatos dentro do centro expandido, onde a ronda está sendo testada.
Em 99, a taxa de homicídios no Pari ficou em 74,47 por 100 mil habitantes (a maior), contra 11,78 em Pinheiros (a menor). A média do ano no município de São Paulo ficou em 57,5 assassinatos.
""Em Paris, Londres ou Nova York, onde esse tipo de policiamento funciona, os índices de criminalidade são bem menores."
Ele acha que a medida teria mais resultados no interior, onde a população das cidades é menor, e a violência é considerada ""branda". ""O problema na capital é que os crimes violentos estão cada vez mais espalhados", disse.



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