DA REPORTAGEM LOCAL

DO "AGORA"

Além do arrastão fora da festa, no interior do parque também aconteceram brigas e confusões que afugentaram os frequentadores. Para garantir a segurança dos cerca de 18 mil participantes, a administração do Playcenter mobilizou 150 seguranças particulares.
Para o casal de namorados M.M.S., 19, e C.M.S., 16, o número não foi suficiente. "Lá dentro todo mundo estava brigando. Tinha gente pulando o muro para invadir o parque e destruindo as máquinas de refrigerantes. Por isso resolvemos sair", diz M.M.S.
A assessoria de imprensa do parque classificou as brigas como "pequenos incidentes" e disse que eles são "normais em eventos com grande número de pessoas". Segundo a assessoria, a segurança do evento controlou a confusão.
Quem abandonou a festa com medo dos confrontos teve uma segunda surpresa ao chegar aos estacionamentos da rua José Gomes Falcão. Lá, vários carros estavam com os vidros quebrados e sem os toca-fitas e demais pertences deixados pelos donos.
Já o processador de dados Artur Felipe Hermógenes Costa, 18, teve o carro furtado. Ele tinha ido buscar a irmã na festa. Ao voltar, não achou o carro no estacionamento.
Quem ficou do lado de fora da festa teve que enfrentar a violência dos arrastões. Segundo o marceneiro Jefferson Nunes Piedade, 20, os assaltantes agiam em grupos de cerca de dez criminosos.
Algumas das vítimas do arrastão, cujo número a polícia não soube precisar, foram socorridas nos hospitais da região. Elas apresentavam fraturas e escoriações.



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