DA SUCURSAL DO RIO

A troca de nomes nos últimos quatro anos foi ainda mais sentida em termos de políticas públicas por causa da mudança de ideologias. Nesse período, PSDB, PDT, PMDB e PT se revezaram na indicação dos secretários.
No início de 1999, Ana Galheigo, do governo Marcello Alencar (PSDB), passou o cargo para Hésio Cordeiro, do governo Anthony Garotinho (então no PDT).
PDT e PT atuaram juntos na secretaria até que o último entrou em atrito com Garotinho. Em 2000, o PT decidiu abandonar seus cargos, muitos deles na Secretaria da Educação, como o de subsecretário.
Além da saída do PT, Garotinho trocou Hésio Cordeiro, seu primeiro secretário, por Lia Faria, indicada pelo PDT. Lia recompôs sua equipe, mas, após a mudança de Garotinho para o PSB, também foi trocada por outro secretário.
Para garantir a governabilidade na Assembléia Legislativa, Garotinho negociou a troca de apoio político do PMDB pela indicação de um nome para a Secretaria da Educação. O cargo foi ocupado, então, por Darcília Leite até o mês passado.
No início deste mês, quando Garotinho saiu do governo para se candidatar à Presidência da República, o Estado passou a ser governado por Benedita da Silva, do PT, que indicou William Campos, diretor regional do partido, para o cargo.
O novo secretário não esconde que acha o principal programa de Garotinho para a educação, o Nova Escola, um desastre do ponto de vista educacional. Apesar disso, afirma que pretende conversar com os professores e diretores antes de decidir mudanças.



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