EDER MELGAR
ESPECIAL PARA A FOLHA

Hoje em dia é muito comum pedirmos o endereço eletrônico (e-mail) das pessoas para que possamos entrar em contato, via internet, com elas. Saber o endereço ou a localização das coisas sempre foi muito importante para a humanidade, nas mais diferentes situações. Quando desejamos saber a localização de um ponto qualquer na superfície do planeta, utilizamos coordenadas geográficas como a latitude e a longitude. O plano do equador, que divide a Terra nos hemisférios Norte e Sul, é o círculo máximo perpendicular ao eixo de rotação terrestre e é a referência a partir da qual podemos medir a latitude desse ponto. Essa latitude é medida em graus e indica em que paralelo, Norte ou Sul, o ponto se localiza, de tal forma que, quanto maior for a latitude do ponto, mais distante estará do equador. Os paralelos, assim como o equador, são linhas imaginárias formadas pelo conjunto de pontos de mesma latitude. Há um para cada grau, minuto e segundo de latitude. Como os paralelos circundam todo o planeta, precisamos saber exatamente em que parte do paralelo o ponto está, e é aí que precisamos da longitude. A longitude é um ângulo que determina o meridiano, Leste ou Oeste, em que o ponto está localizado. É medida a partir do meridiano zero, também conhecido como meridiano de Greenwich, de tal forma que, quanto maior a longitude, mais afastado o ponto estará desse meridiano. Determinadas a latitude e a longitude do ponto, basta medirmos sua altitude e saberemos sua exata localização na superfície do planeta. A variação da latitude e da longitude entre as diversas localidades tem implicações na variação da temperatura e da hora respectivamente, mas esse será o assunto da próxima semana. Entender a explicação acima depende de conhecer um pouco de geometria e de ter uma boa noção espacial. Aí, mais uma vez, entra em cena o seu professor. Peça a ele uma explicação detalhada.