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Por precaução, Cristo fecha quando chove
DA SUCURSAL DO RIO
O Corcovado reabriu, mas
quando chove, fecha imediatamente, seguindo ordem da
Geo-Rio (Fundação Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro).
A precaução se deve à instabilidade das encostas, à pavimentação precária e à presença de toneladas de lama,
pedras e árvores às margens
das estradas do parque. Ainda não houve como remover
todo o entulho que desabou
da floresta da Tijuca.
O acesso dos carros comuns ao Corcovado continua vetado. O tradicional
trenzinho que parte do Cosme Velho está parado desde
que os trilhos foram atingidos pelos deslizamentos.
Quem quiser visitar o
montanha e o monumento
deve ou ir de táxi ou recorrer
a empresas de turismo credenciadas pela prefeitura.
Esses carros têm acesso livre
ao Cristo Redentor.
Por ano, visitam o Corcovado cerca de 2 milhões de
pessoas, de acordo com os registros oficiais do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, autarquia vinculada ao Ministério
do Meio Ambiente.
No restante do parque, os
números da visitação são imprecisos. No setor Floresta
da Tijuca, são cerca de 400
mil por ano. No restante, não
há qualquer avaliação.
Como o tempo no Rio permanece ruim, o passeio ao
Cristo transformou-se em
uma aventura em abril.
O acesso por Santa Teresa
está vetado. Um trecho da
avenida Almirante Alexandrino, a principal do bairro,
desabou encosta abaixo pouco antes do Silvestre, uma
das localidades existentes na
rota do Corcovado.
O único caminho autorizado é pelo Cosme Velho, assim mesmo com trânsito em
meia pista em muitos trechos e lama e detritos nos
acostamentos. Não há previsão para a reabertura dos
acessos pelo Alto da Boa Vista, Vista Chinesa e Sumaré. A
pé e de bicicleta, a entrada é
autorizada pelo Cosme Velho, desde que não esteja
chovendo.
(SERGIO TORRES)
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