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Ganha força hipótese de ligação de PMs com assassinatos no litoral
Polícia investiga ação de grupo de extermínio em parte das mortes
DA REPORTAGEM LOCAL
Ganhou força a hipótese de
que um grupo de extermínio
formado por policiais militares
esteja por trás de parte dos 23
assassinatos na Baixada Santista entre os dias 17 e 26 de abril.
Essa possibilidade se tornou
a principal linha de investigação da Polícia Civil no litoral.
Cogitada desde o início, como vingança à morte de um policial no distrito de Vicente de
Carvalho, ela havia sido deixada em segundo plano, já que há
pessoas ligadas à polícia entre
as vítimas, inclusive o parente
de um policial.
Isso destacou outra hipótese,
que também está sendo investigada, de disputa entre líderes
do tráfico na região, até por características comuns a essas
ações, como duplas de assassinos em motos. O uso de armas
de grosso calibre abre espaço
para ambas as possibilidades.
Procurado, o delegado Waldomiro Bueno Filho, do Deinter-6 (região responsável pela
Baixada Santista), disse que todas as hipóteses estão em investigação.
De acordo com o major José
Messina Filho, comandante interino do 21º Batalhão da PM,
com sede no Guarujá, a PM não
recebeu nenhuma notificação
oficial da Polícia Civil. Ele afirma que a PM já recebeu denúncias anônimas que apontavam
o envolvimento de policiais militares e as informações foram
passadas para os responsáveis
pela investigação. Segundo ele,
a PM abrirá apuração quando
tiver elementos oficiais.
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