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EDUCAÇÃO
Sindicatos que representam funcionários e professores da USP, Unicamp e Unesp pedem reajuste de 13,5% e contratações
Universidades públicas param por reajuste
DA FOLHA CAMPINAS
DA REPORTAGEM LOCAL
Sindicatos que representam trabalhadores e docentes da USP,
Unicamp e Unesp promoveram
ontem uma paralisação nas três
universidades para pressionar o
conselho de reitores a aceitar suas
reivindicações.
A principal reivindicação dos
sindicatos é o reajuste salarial de
13,5%. O Cruesp (Conselho de
Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) ofereceu 6% de
aumento há duas semanas, proposta que foi rejeitada.
Às 18h30 de ontem, integrantes
do Fórum das Seis (entidade que
representa funcionários e docentes das três universidades) se reuniram com o Cruesp para discutir
as reivindicações. A reunião não
havia terminado até a conclusão
desta edição.
Um protesto realizado na Unicamp contou com a participação
de 200 funcionários da USP (Universidade de São Paulo) e da
Unesp (Universidade Estadual
Paulista) e cerca de cem alunos.
Além do reajuste salarial de
13,5%, os sindicatos exigem a democratização das universidades,
a ampliação da oferta de vagas e a
contratação de novos professores,
além de pautas específicas para
cada universidade.
Os sindicatos de trabalhadores e
funcionários das três universidades não descartaram a possibilidade de os trabalhadores entrarem em greve se as reivindicações
não forem atendidas.
No ano passado, funcionários e
docentes das três universidades
fizeram 52 dias de paralisação.
De acordo com o STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp), 50% dos 8.440 funcionários da universidade paralisaram
suas atividades à tarde.
As aulas e o atendimento do HC
(Hospital de Clínicas) não foram
paralisados, segundo o STU.
Durante toda a tarde, os manifestantes realizaram protestos em
frente à reitoria.
A reitoria da Unicamp informou, por meio da assessoria, que
a paralisação foi apenas simbólica
e atingiu poucos setores. Ainda de
acordo com a assessoria, apenas
cem funcionários participaram
da manifestação.
Segundo o sindicato dos funcionários da USP, a paralisação foi
bem-sucedida e parou por completo unidades como a Escola de
Comunicações e Artes, a Faculdade de Economia e Administração
e a prefeitura do campus.
Nove ônibus foram para Campinas, para participar da manifestação na Unicamp.
A assessoria de imprensa da
USP informou que a reitoria não
fez nenhum levantamento para
medir o impacto da paralisação
ontem. A reitoria funcionou normalmente.
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