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ANS decide facilitar troca de plano de saúde
Norma beneficia plano coletivo por adesão
RICARDO WESTIN
DE SÃO PAULO
A partir do mês que vem,
os brasileiros terão mais facilidade para passar de um plano de saúde para outro sem
cumprir outro período de carência na nova operadora.
A ANS (Agência Nacional
de Saúde Suplementar) finalizou ontem as linhas gerais
de uma nova norma, que precisará ser aprovada por um
grupo técnico da agência.
A chamada portabilidade
de carência, que só vale para
plano individual, será estendida ao plano coletivo por
adesão (contratado por entidades como sindicatos e associações e ao qual o cliente
adere espontaneamente).
O número de pessoas aptas a trocar de plano sem
cumprir carência subirá de
7,4 milhões para 12,7 milhões. No país, 42,8 milhões
de pessoas têm algum plano.
Outra mudança será o período em que a troca de operadora poderá ser pedida. Em
vez de dois meses por ano,
como é hoje, serão quatro.
As mudanças não valerão
para plano coletivo empresarial nem para contrato antigo
(anterior a 1999).
A ANS quer expandir as regras porque desde que a portabilidade de carência foi
criada, em abril do ano passado, somente 1.290 pessoas
trocaram de operadora.
A portabilidade evita que o
cliente seja "refém" de sua
operadora. Hoje muitas pessoas não trocam de plano por
causa da carência -após a
mudança, é preciso esperar
um certo período para terem
direito a consulta e cirurgia.
A troca deve ser entre planos com preços parecidos.
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