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SEGURANÇA
Resolução determina afastamento de funcionário que aderir a movimento
Rio proíbe greve e policiais recuam
DA SUCURSAL DO RIO
A Secretaria Estadual de Segurança Pública publicou resolução
ontem no "Diário Oficial" proibindo os policiais civis de fazer
greve. As entidades representativas da classe iniciaram uma paralisação na quinta-feira para protestar contra a proposta do governo de um reajuste salarial de 17%.
Segundo o texto, assinado pelo
secretário Marcelo Itagiba, o policial que aderir à greve será afastado do serviço e da função e terá
recolhida sua carteira funcional,
distintivo e arma.
Após a publicação, o Sindicato
dos Policiais Civis, que dissera
que a categoria estava em greve,
começou a recuar. O presidente
da entidade, Fernando Bandeira,
disse que "não há greve" e sim
operações padrões nas delegacias.
Anteontem, Bandeira disse que
ao menos 25 delegacias da Grande
Rio teriam aderido. Ontem, não
tinha números. Ele afirmou, porém, que o movimento grevista
vai continuar ao menos até terça,
quando haverá uma assembléia.
Na segunda, ele está convocando
todos os policiais a doar sangue
no Hemo-Rio. Todos os que fizerem a ação ganharão atestados e
não precisarão trabalhar no dia.
À tarde, a Folha percorreu quatro delegacias do centro da cidade
e constatou que todas tinham policiais atendendo a população. No
Instituto Médico Legal, os funcionários também trabalhavam.
Os agentes penitenciários do
Rio decidiram ontem que iniciariam uma greve a partir da meia-noite de hoje. A categoria não
aceitou a proposta do governo,
que ofereceu uma gratificação de
R$ 500 para os funcionários que
lidam diretamente com os presos
e um reajuste de 17%. A categoria
pedia aumento de 75% e que a
gratificação fosse estendida a todos os agentes, mesmo inativos.
Índices
O número de registros de assaltos em ônibus no Estado do Rio
mais que dobrou em maio em relação ao mesmo período de 2004.
Segundo estatísticas da Secretaria de Segurança Pública, em
maio ocorreram 746 casos contra
293 em 2004 -aumento de 154%.
Os roubos a pedestres também
aumentaram. Foram 3.026 casos- recorde desde 1991.
O número de homicídios dolosos no Estado caiu em maio. Foram 561 casos contra 605 no mesmo mês em 2004 -uma redução
de 7,3%.
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