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URBANISMO
Intenção da prefeitura é ter maior controle sobre os locais que podem ser "adotados" pela iniciativa privada
Banco de dados irá monitorar áreas verdes do centro
AFRA BALAZINA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Subprefeitura da Sé terá ajuda
da tecnologia para facilitar e agilizar a adoção de áreas verdes, praças e canteiros na região central
de São Paulo. Hoje, muitos desses
locais estão degradados.
Foi desenvolvido um programa
de computador e, nele, um banco
de dados com detalhes de cada
área -variedade e quantidade de
espécies vegetais, medidas mais
urgentes a serem tomadas, o que
há ao redor do local e o histórico
de adoções.
A intenção é tornar mais rápida
a troca de informações sobre as
áreas "adotáveis" para estimular
os interessados -há alguns pedidos de adoção parados desde
2001. No total, são 190 praças e encostas e outros 43 canteiros centrais ou laterais na região.
"Com a parceria, as áreas serão
cuidadas por pessoas mais especializadas", afirmou o subprefeito
da Sé, Andrea Matarazzo.
Outra intenção é fiscalizar o
cumprimento do termo de cooperação. Como os parceiros podem
colocar publicidade na área adotada, corre-se o risco, muitas vezes, de a empresa apenas colocar a
placa com seu nome no local e
não fazer a manutenção da área.
O subprefeito da Sé pretende assinar na próxima semana mais
termos de cooperação -até agora, a região tem 19 áreas adotadas.
Entre as novas adoções, estão as
praças dom José Gaspar, Júlio
Prestes e Princesa Isabel.
Na praça Marechal Deodoro,
que ainda não foi adotada, há um
monte de lixo no chão e árvores
sendo seguradas por cordas. O
parquinho não é usado pelas
crianças -ontem, num dia de
sol, estava completamente vazio- e sua grade serve como varal para os moradores de rua.
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