São Paulo, sábado, 02 de julho de 2005

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URBANISMO

Intenção da prefeitura é ter maior controle sobre os locais que podem ser "adotados" pela iniciativa privada

Banco de dados irá monitorar áreas verdes do centro

AFRA BALAZINA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Subprefeitura da Sé terá ajuda da tecnologia para facilitar e agilizar a adoção de áreas verdes, praças e canteiros na região central de São Paulo. Hoje, muitos desses locais estão degradados.
Foi desenvolvido um programa de computador e, nele, um banco de dados com detalhes de cada área -variedade e quantidade de espécies vegetais, medidas mais urgentes a serem tomadas, o que há ao redor do local e o histórico de adoções.
A intenção é tornar mais rápida a troca de informações sobre as áreas "adotáveis" para estimular os interessados -há alguns pedidos de adoção parados desde 2001. No total, são 190 praças e encostas e outros 43 canteiros centrais ou laterais na região.
"Com a parceria, as áreas serão cuidadas por pessoas mais especializadas", afirmou o subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo.
Outra intenção é fiscalizar o cumprimento do termo de cooperação. Como os parceiros podem colocar publicidade na área adotada, corre-se o risco, muitas vezes, de a empresa apenas colocar a placa com seu nome no local e não fazer a manutenção da área.
O subprefeito da Sé pretende assinar na próxima semana mais termos de cooperação -até agora, a região tem 19 áreas adotadas. Entre as novas adoções, estão as praças dom José Gaspar, Júlio Prestes e Princesa Isabel.
Na praça Marechal Deodoro, que ainda não foi adotada, há um monte de lixo no chão e árvores sendo seguradas por cordas. O parquinho não é usado pelas crianças -ontem, num dia de sol, estava completamente vazio- e sua grade serve como varal para os moradores de rua.


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