São Paulo, sexta-feira, 02 de julho de 2010

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Polícia refaz trajeto de universitária morta

Sobrevivente de atentado disse que atirador era "playboy da balada'; polícia procura BMW escura

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

A polícia analisa imagens de câmeras de trânsito e de prédios entre os 6,5 km que separam Perdizes (zona oeste paulistana) de Casa Verde (zona norte) para tentar identificar quem matou a universitária Thaila Rimena Ribeiro Simões de Oliveira Tidei, 25.
Estudante do último semestre de gestão comercial, ela foi assassinada a tiros na madrugada de domingo passado, na Casa Verde, após ir a uma festa na casa noturna Espaço Santa Clara, na rua João Ramalho, em Perdizes.
Uma imagem da avenida Engenheiro Caetano Alvares, já na zona norte, mostra o carro em que Thaila estava sendo seguido por um outro, escuro, que a polícia suspeita ser a BMW usada no atentado que vitimou a estudante.
Durante a festa, o marido de Thaila -cujo nome a Folha não revela por questões de segurança- se envolveu em duas discussões.
O casal havia ido ao Espaço Santa Clara acompanhado de uma prima, de 17 anos.

TESTEMUNHA CENTRAL
O marido de Thaila e a prima do casal também foram baleados no atentado. A jovem está bem.
Ele ainda está em estado grave, mas já disse, de acordo com parentes, que o autor dos tiros estava a bordo de uma BMW escura e que ele era um "playboy da balada".
O advogado Richard Monteiro, representante do Espaço Santa Clara, disse que os responsáveis pela casa noturna não têm conhecimento de nenhuma briga dentro do lugar na madrugada de sábado para domingo.


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