São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2010

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Gás ozônio se torna um dos principais poluentes

DO RIO

As partículas finas e o ozônio são os principais poluentes atuais, diz o patologista Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da USP. O monóxido de carbono, antes considerado o vilão da poluição, hoje está controlado inclusive em grandes metrópoles, segundo o IBGE.
Em cinco das sete regiões metropolitanas em que há dados sobre ozônio, a concentração máxima registrada em 2008 estava acima do padrão aceito pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, de 160 microgramas por metro cúbico: Belo Horizonte (300 microgramas/m3), São Paulo (279), Rio (233), Porto Alegre (220) e Curitiba (188).
"O efeito do ozônio [em uma criança] é semelhante ao do ar de uma casa onde os pais fumem", diz Saldiva.
O IBGE avaliou a evolução de outros cinco poluentes: monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, partículas totais em suspensão e partículas inaláveis (as partículas finas, outro poluente problemático, correspondem a cerca de 50% dessas).
No capítulo ambiental do levantamento, o IBGE analisou 20 indicadores e concluiu que houve avanços.
Os focos de queimadas e incêndios florestais caíram 70,4% entre 2004 e 2009. Naquele ano foram registrados 236.014 casos; neste, 69.702.
O desmatamento na Amazônia Legal caiu 74% entre 2004 e 2009, mas 14,6% da área total está destruída.
Entre 1970 e 2006, a área de pastagens plantadas no país aumentou de 3,5% para 12% do território.


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