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Gás ozônio se torna um dos principais poluentes
DO RIO
As partículas finas e o ozônio são os principais poluentes atuais, diz o patologista
Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição Atmosférica
da Faculdade de Medicina da
USP. O monóxido de carbono, antes considerado o vilão
da poluição, hoje está controlado inclusive em grandes
metrópoles, segundo o IBGE.
Em cinco das sete regiões
metropolitanas em que há
dados sobre ozônio, a concentração máxima registrada
em 2008 estava acima do padrão aceito pelo Conselho
Nacional do Meio Ambiente,
de 160 microgramas por metro cúbico: Belo Horizonte
(300 microgramas/m3), São
Paulo (279), Rio (233), Porto
Alegre (220) e Curitiba (188).
"O efeito do ozônio [em
uma criança] é semelhante
ao do ar de uma casa onde os
pais fumem", diz Saldiva.
O IBGE avaliou a evolução
de outros cinco poluentes:
monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de
enxofre, partículas totais em
suspensão e partículas inaláveis (as partículas finas, outro poluente problemático,
correspondem a cerca de
50% dessas).
No capítulo ambiental do
levantamento, o IBGE analisou 20 indicadores e concluiu que houve avanços.
Os focos de queimadas e
incêndios florestais caíram
70,4% entre 2004 e 2009. Naquele ano foram registrados
236.014 casos; neste, 69.702.
O desmatamento na Amazônia Legal caiu 74% entre
2004 e 2009, mas 14,6% da
área total está destruída.
Entre 1970 e 2006, a área
de pastagens plantadas no
país aumentou de 3,5% para
12% do território.
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