São Paulo, sexta-feira, 02 de setembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Atravessadores aproveitam para lucrar

DO "AGORA"

Agentes de funerárias particulares estão aproveitando a greve em São Paulo para atuar como atravessadores de transporte de corpos.
Cobram pelo serviço até o dobro do que a família pagaria para enterrar uma pessoa pela prefeitura.
No SVO (Serviço de Verificação de Óbito), perto do Hospital das Clínicas, Laércio Camargo, dono de uma funerária de Embu-Guaçu (Grande São Paulo), abordou a reportagem. Ele perguntou quem o repórter estava tentando enterrar. Após ouvir que era uma tia, ele pediu o atestado de óbito. O repórter, então, respondeu que ainda não tinha, mas deu o nome de uma pessoa que estava registrada no SVO.
O agente disse que, por conta da greve, os corpos não estavam saindo do SVO -desde o início da greve, famílias esperam até 48 horas. Em seguida, ele ofereceu o serviço de transporte e sepultamento em um cemitério particular da zona sul de São Paulo por R$ 1.880.
No mesmo local, a reportagem entrevistou uma família que tinha sido abordada com a proposta de pagar R$ 2.500 para transportar e sepultar um corpo em outra cidade.
O transporte e o sepultamento feito pela prefeitura custam por volta de R$ 1.100.


Texto Anterior: Coveiros estendem greve até segunda
Próximo Texto: GCM improvisa transporte de corpos na cidade
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.