São Paulo, Sábado, 02 de Outubro de 1999
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Campana usa 12 agentes e dura 2 horas

da Reportagem Local

Oito policiais civis, dois delegados e dois promotores montaram campana durante a madrugada de ontem, em frente às casas de Marcos Feliciano de Oliveira e de Dolírio Lamonica, respectivamente chefe de gabinete e assessor do presidente da Câmara Municipal, Armando Mellão.
A operação foi montada após as prisões temporárias terem sido autorizadas pelo Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), na noite de anteontem.
Os agentes ficaram cerca de duas horas de campana em frente às casas, uma na rua da Consolação (região central de SP) e outra no Jardim Sabará (zona sul). "Divididos em equipes, fomos às casas dos dois. Tudo ocorreu ao mesmo tempo e eles receberam o mandado de prisão sem reagir", disse o delegado Renato Ferreira.
Oliveira e Lamonica foram encaminhados ao Dird (Departamento de Investigações e Registros Diversos), onde esperaram, por cerca de sete horas, a liberação de vagas em algum distrito.
Por coincidência, os dois funcionários de Mellão foram levados à mesma cadeia em que está preso o vereador cassado Vicente Viscome (29º DP).
Apesar de estarem ligados a regionais diferentes, os três têm em comum o fato de serem suspeitos de participar de esquemas similares de arrecadação de propina.
Diferente de Viscome, que passou 22 dias foragido da polícia e do Ministério Público, Oliveira e Lamonica foram presos no primeiro dia da operação. (LC)



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