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OUTRO LADO
Prisão foi arbitrária, diz advogado
da Reportagem Local
Os advogados de Marcos Feliciano de Oliveira (chefe de gabinete) e de Dolírio Lamonica (assessor) entraram ontem, no Dipo,
com um pedido de reconsideração das prisões.
Valter Lopes Estevam e Celso
Justo da Silva, que defendem os
funcionários de Mellão, alegam
que as prisões foram arbitrárias.
Segundo os advogados, os dois
(Oliveira e Lamonica) só não
prestaram depoimentos antes
"por problemas exclusivos das
autoridades policiais".
"Os dois nunca se negaram a
depor. Apresentei o meu cliente
(Oliveira) no dia 11 de março e
disse que ele estaria à disposição
da polícia em qualquer momento.
Desde então, nunca foi chamado", afirmou Estevam.
Os dois funcionários de Armando Mellão não quiseram dar entrevista à imprensa.
Oliveira e Lamonica disseram
apenas que eram inocentes das
acusações e que não têm envolvimento com esquemas de arrecadação de propina na regional de
São Miguel Paulista.
"Por enquanto, eu não quero falar", afirmou Dolírio.
A mulher do chefe de gabinete
de Mellão, identificada como Sueli, não foi localizada ontem no gabinete do presidente da Câmara,
onde trabalha como secretária,
nem pelo celular.
No gabinete, a assessoria informou que ela não havia comparecido ao trabalho.
(LC)
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