São Paulo, Sábado, 02 de Outubro de 1999
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OUTRO LADO

Prisão foi arbitrária, diz advogado

da Reportagem Local

Os advogados de Marcos Feliciano de Oliveira (chefe de gabinete) e de Dolírio Lamonica (assessor) entraram ontem, no Dipo, com um pedido de reconsideração das prisões.
Valter Lopes Estevam e Celso Justo da Silva, que defendem os funcionários de Mellão, alegam que as prisões foram arbitrárias.
Segundo os advogados, os dois (Oliveira e Lamonica) só não prestaram depoimentos antes "por problemas exclusivos das autoridades policiais".
"Os dois nunca se negaram a depor. Apresentei o meu cliente (Oliveira) no dia 11 de março e disse que ele estaria à disposição da polícia em qualquer momento. Desde então, nunca foi chamado", afirmou Estevam.
Os dois funcionários de Armando Mellão não quiseram dar entrevista à imprensa.
Oliveira e Lamonica disseram apenas que eram inocentes das acusações e que não têm envolvimento com esquemas de arrecadação de propina na regional de São Miguel Paulista.
"Por enquanto, eu não quero falar", afirmou Dolírio.
A mulher do chefe de gabinete de Mellão, identificada como Sueli, não foi localizada ontem no gabinete do presidente da Câmara, onde trabalha como secretária, nem pelo celular.
No gabinete, a assessoria informou que ela não havia comparecido ao trabalho. (LC)


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