KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

O soldador autônomo Ronaldo Alves Batista e sua mulher, Cleonice, esperam por uma vaga no Hospital Universitário Getúlio Vargas, em Manaus (AM), para internar o filho, Marcos Vinícius, 3, que precisa passar por uma cirurgia. Ontem, o casal foi novamente ao hospital para tentar internar o filho, que sobre de escoliose congênita. Mas não conseguiu.
Segundo a direção do hospital, 400 pacientes aguardam internação. A família recebeu uma nova guia para voltar ao hospital no dia 22 deste mês.
O médico do menino, Franklin de Andrade, diz que a cirurgia é de alto risco e não pode ser feita no Getúlio Vargas, e sim no Icam, um hospital público estadual.
Já a direção do Icam diz que a unidade só faz cirurgias em recém-nascidos. E que a competência para cirurgias ortopédicas é do Getúlio Vargas.
O secretário da Saúde do Estado, Wilson Alecrim, nega haver filas no sistema. Para ele, o que há é um agendamento das cirurgias de alta complexidade.
Segundo ele, no Estado há 395 leitos de UTI's nos hospitais da rede, ou 1,9 leito por mil habitantes (dado de agosto).


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