São Paulo, segunda-feira, 03 de janeiro de 2011

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Com aumento, táxi de Congonhas ao centro passa de R$ 46 a R$ 55

Valor, que passa a valer dia 15, é para táxi comum com preço pré-fixado na bandeira 2

JAMES CIMINO
DE SÃO PAULO

A viagem do centro de São Paulo ao aeroporto de Congonhas deve ficar mais cara a partir do próximo dia 15, quando a tarifa dos táxis da cidade deve subir 19%.
O trajeto, que hoje custa R$ 28 em um dia sem trânsito na bandeira 1 e R$ 40, nas mesmas condições, mas na bandeira 2, pode chegar a R$ 33 no primeiro caso e a R$ 47 no segundo.
No caso dos táxis com preço pré-fixado, cujos guichês de atendimento ficam próximos à área de desembarque do aeroporto, o valor será ainda mais elevado.
Hoje, esse tipo de serviço já é mais caro, pois seu preço é calculado levando-se em conta a possibilidade de ocorrência de engarrafamentos no meio do caminho.
O mesmo percurso (cuja extensão tem aproximadamente 13 km) sai hoje, no pré-fixado comum, por R$ 37 na bandeira 1 e R$ 46 na bandeira 2. Com o aumento, os valores vão a R$ 44 e R$ 55, respectivamente.
Já o pré-fixado executivo, com serviços de motorista bilíngue, jornal e pagamento com cartão, que hoje custaria R$ 46 e R$ 58 para o mesmo trecho nas duas bandeiras, chegará a R$ 55 e R$ 69.
O médico e administrador de empresas José Marcondes Neto, 59, estava na fila do executivo quando ficou sabendo do aumento. Desistiu e foi para o comum.
"Estávamos com pressa e achamos a fila deste mais rápida", contou Marcondes Neto, que afirma ter um gasto mensal com táxi de R$ 350.
Ele mora em Catanduva (385 km de SP), mas trabalha três dias por semana na capital. Pega táxi do aeroporto ao trabalho, do trabalho ao hotel e para outros lugares. Sua despesa com o serviço deverá chegar a R$ 416 ao mês.
Mesmo quem não pega táxi sempre achou o aumento excessivo. "Nunca pego pelo preço fixo, sempre pelo taxímetro porque é mais barato, mas esse aumento é muito alto, principalmente porque o táxi já é muito caro", critica o administrador Eduardo Cancian, 38. Já a gerente de marketing Daniela Heinemann, 35, vai além em sua análise sobre o aumento. "Meu salário não subiu 19%. Já passou da hora de ter um metrô nesse aeroporto."


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