São Paulo, quinta-feira, 03 de março de 2005

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Lavagem retira 70% de resíduo

DA REDAÇÃO

E possível reduzir em até 70% o volume de resíduos de agrotóxicos presentes na superfície no morango com cuidados na lavagem, afirma Jorge do Vale Oliveira, pesquisador científico do Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos), de Campinas (SP).
Mas a cultura ainda usa no país os chamados produtos sistêmicos (que são absorvidos pela seiva e impossível de ser retirados) proibidos, embora não haja um levantamento seguro dos volumes.
""É claro que o morango contaminado está impróprio, mas é preciso entender que não é porque um alimento tem agrotóxico que ele vai ter um efeito imediato na saúde da pessoa", diz Oliveira.
Segundo o pesquisador, a recomendação de uma limpeza minuciosa de produtos ""in natura" vale para todos eles. ""A pessoa diminui os agrotóxicos e garante um alimento mais higienizado."
Um fator a ser incluído ao mensurar os riscos é o consumo médio diário do alimento. Assim, é possível calcular quanto uma pessoa consome de tais elementos químicos tóxicos.
Já em relação a outros produtos, como o doce em que há um corante proibido para esse tipo de alimento, é impossível dizer se há nível seguro de consumo. O indicado é saber se a pessoa que o consome tem reações alérgicas ao tipo de corante usado.
No entanto, como os fabricantes -pelo menos em relação à maioria dos alimentos analisados pelo CVS- não declaram que usam o corante proibido, o mais seguro é evitar esses produtos.
Sobre o queijo minas frescal, o recomendado é verificar a origem e as condições da embalagem, já que ele é um alimento muito exposto a contaminações externas.
Um dos produtos mais perigosos é o palmito contaminado, que pode causar o botulismo, que mata. Além da origem, é preciso verificar se a lata está amassada ou se a tampa do vidro está lacrada.


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