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Lavagem retira 70% de resíduo
DA REDAÇÃO
E possível reduzir em até 70% o
volume de resíduos de agrotóxicos presentes na superfície no
morango com cuidados na lavagem, afirma Jorge do Vale Oliveira, pesquisador científico do Ital
(Instituto de Tecnologia de Alimentos), de Campinas (SP).
Mas a cultura ainda usa no país
os chamados produtos sistêmicos
(que são absorvidos pela seiva e
impossível de ser retirados) proibidos, embora não haja um levantamento seguro dos volumes.
""É claro que o morango contaminado está impróprio, mas é
preciso entender que não é porque um alimento tem agrotóxico
que ele vai ter um efeito imediato
na saúde da pessoa", diz Oliveira.
Segundo o pesquisador, a recomendação de uma limpeza minuciosa de produtos ""in natura" vale
para todos eles. ""A pessoa diminui os agrotóxicos e garante um
alimento mais higienizado."
Um fator a ser incluído ao mensurar os riscos é o consumo médio diário do alimento. Assim, é
possível calcular quanto uma pessoa consome de tais elementos
químicos tóxicos.
Já em relação a outros produtos,
como o doce em que há um corante proibido para esse tipo de
alimento, é impossível dizer se há
nível seguro de consumo. O indicado é saber se a pessoa que o
consome tem reações alérgicas ao
tipo de corante usado.
No entanto, como os fabricantes -pelo menos em relação à
maioria dos alimentos analisados
pelo CVS- não declaram que
usam o corante proibido, o mais
seguro é evitar esses produtos.
Sobre o queijo minas frescal, o
recomendado é verificar a origem
e as condições da embalagem, já
que ele é um alimento muito exposto a contaminações externas.
Um dos produtos mais perigosos é o palmito contaminado, que
pode causar o botulismo, que mata. Além da origem, é preciso verificar se a lata está amassada ou se
a tampa do vidro está lacrada.
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