São Paulo, domingo, 03 de abril de 2011

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Briguentos serão conhecidos antes da Copa de 2014

DE SÃO PAULO

A Copa de 2014 necessita tanto de estádios impecáveis quanto de um esquema de segurança impenetrável, à prova de hooligans e terroristas.
É por esse motivo que o Decradi foi chamado para integrar o Grupo de Trabalho da Segurança da Copa, que montará um banco de dados com informações sobre os torcedores que se envolveram em situações de violência nos estádios brasileiros desde 2000.
Essas informações deverão estar disponíveis on-line, acessíveis à segurança responsável pelas 12 cidades-sedes da Copa.
O mesmo grupo de trabalho terá também de estruturar as informações internacionais sobre hooligans estrangeiros.
Na Copa da África do Sul do ano passado, um grupo de torcedores encrenqueiros da Argentina nem conseguiu descer do avião que os levou a Johannesburgo. Identificados pela polícia local, foram despachados de volta.
"No Brasil, teremos de cuidar das imensas fronteiras terrestres e marítimas, além da aérea", diz a delegada do Decradi.
"Para impedir ou dificultar o ingresso de desordeiros, polícias Civil e Militar de todos os Estados, Polícia Federal e bombeiros já começam a ser integrados em um megaesquema de segurança."
Nos estádios da Copa, deverão funcionar equipes completas com promotor, juiz, defensor público, delegado, investigador, escrivão e médico legista, visando a acelerar o atendimento das ocorrências.
O modelo é idêntico ao existente desde 2005 nos estádios de São Paulo e que conseguiu, segundo dados oficiais, reduzir as ocorrências com lesões corporais de 40% para 5% do total registrado.
"Em eventos de massa, a velocidade da ação da polícia e a inteligência na prevenção da violência são fundamentais para evitar que uma briga, por exemplo, degenere em pancadaria generalizada", afirma a delegada.


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