São Paulo, segunda-feira, 03 de maio de 2010

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Em linha nobre, executivo troca carro por trem

DA REPORTAGEM LOCAL

Faz alguns anos que o analista de sistemas Renato Kolbe, 37, decidiu trocar o carro pelo trem para ir ao trabalho. Salário de R$ 9.300, Chevrolet Meriva na garagem, ele é dos executivos que passaram a usar a rede da CPTM.
"Prefiro mil vezes ir de trem. De carro, são 40, 45 minutos. De trem, no máximo 25 minutos." Ele adotou o trem em 2002.
Morador da Vila Leopoldina (zona oeste), Kolbe usa a linha de trem com padrão mais próximo ao do metrô (Osasco-Grajaú), com trens e estações novas. Desce na estação Berrini, na marginal Pinheiros. E diz já ter convencido vários amigos a trocar o meio de locomoção.
"Tem um pessoal que trabalha comigo que tinha até um certo preconceito", afirma. "Mas explico que isso não acontece nessa linha. As pessoas começaram a perder um pouco desse medo. Na empresa, começaram a usar e acabaram gostando." O único problema, afirma, ocorre quando o trem quebra, o que causa atrasos.
Segundo a CPTM, a espera em parte da linha caiu de sete para cinco minutos. Diz ainda que, de fato, a "qualidade do serviço tem atraído executivos".
É o caso do publicitário Odenir Trevisani, 52, que na manhã de sexta embarcava na estação Berrini. "Em agilidade, melhorou muito." Ele ressalta, porém, o contraste entre essa linha e as demais da CPTM, ainda distantes da característica de metrô.


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