DA REVISTA

Explicar para um arquiteto ou decorador o que ele queria da casa era uma missão impossível para o artista plástico Rodrigo Bueno, 39. O motivo é simples: a casa dele está em constante mutação. "Me apropriei do espaço para sentir satisfação em estar nele, porque, além de morar, trabalho aqui", diz. A ocupação do sobrado no Sumaré (zona oeste) começou com a colagem de um papel de parede com motivo de pinheirinhos -depois, ele pintou uma selva brasileira por cima.
Na casa, as paredes são forradas com madeira de demolição e têm padrão geométrico. "Faço com madeira que encontro nas caçambas. O que não uso vira lenha para fogueira."


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